Biologia da Conservação: Unidades de Conservação (in situ)
- Isabella Bertoleti
- 12 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo bem? Voltamos com mais um post de Biologia da Conservação e, dessa vez, falaremos mais especificadamente sobre as Unidades da Conservação, que basicamente promove que um recurso genético seja mantido in situ (conservação no próprio ecossistema).
Antes de iniciarmos o conteúdo, precisamos entender o que é uma Unidade de Conservação, Unidade de Proteção Integral e IUCN.
Unidade de Conservação: espaços territoriais e seus recursos ambientais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivo de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei.
Unidades de Proteção Integral: preservação da natureza com uso indireto dos recursos naturais;
União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN): ligada às nações unidas para a preservação da natureza.
Temos que entender um pouco do histórico dessas Unidades de Conservação, e para isso temos algumas datas importantes:
1965- Código Florestal Brasileiro (arcabolso legislativo para a conservação);
1970- Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal (IBDF) criou os Planos de Sistemas de Unidades de Conservação (categorizar e definir normas de manejo);
1985- Criação do Ministério do Meio Ambiente e o IBDF é substituído pelo IBAMA;
1990- Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO);
2000- Lei da Unidade de Conservação
SISTEMA NACIONAL DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SNUC)
Começou a estruturar a conservação do país, promovendo o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais, utilização das principais práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento, protegendo as paisagens naturais, as características geológicas, geomorfológicas, espeleológica, paleontológica, cultural, e recuperar recursos hídricos, edáficos e ecossistemas degradados. Além disso, proporciona meio e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental.
Basicamente esse sistema fornece mecanismos legais para criação e gestão de Unidades de Conservação nas 3 esferas do governo, separando-as em 12 categorias que são administradas pelo ICMBio.

Referência:
• Aulas da professora Maria Cecilia Toledo na disciplina de Biologia da Conservação - Universidade de Taubaté
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