Estude para o mestrado comigo: Sistemática- a Ciência da diversidade biológica
- Isabella Bertoleti
- 23 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Taxonomia: identificação e atribuição de nomes e classificação das espécies.
SISTEMA DE NOMENCLATURA BINOMIAL (Linnaeus,1753)
•Nome em destaque (itálico ou sublinhado);
•Primeiro nome é o gênero (primeira letra maiúscula, as seguintes minúsculas);
•Segundo nome é o epípeto específico que é todo minúsculo;
•Cada espécie tem um espécimen tipo que é um exemplar seco mantido em museu ou herbário que é designado pela pessoa que descreveu a espécie, servindo como um referencial para comparação;
•Certas espécies podem ser classificadas também com subespécies e/ou variedades (alguns pesquisadores descrevem como categorias iguais);
Exemplos: Zea mays | Prunus persica var. persica
CATEGORIAS TAXONÔMICAS
•Domínios (Bactéria, Archea e Eukarya – Archea e Eukarya inclusive se apresentam com uma via evolutiva comum);
•Reinos (Monera, Protista, Fungi, Vegetal e Animal);
•Filo ou divisão – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie;
CLASSIFICAÇÃO
•Após os estudos de Darwin, as semelhanças dos organismos passaram a ser observadas com um viés evolutivo, estudo chamado como "filogenética" (usando árvores filogenéticas/cladoogramas para exemplificar as relações entre os indivíduos);
•Cada táxon é, em condições ideais, monofilético (descendentes de uma única espécie anscestral);
•Identificação de grupos monofiléticos por apresentarem atributos únicos chamados de estados de caracteres derivados compartilhados;
•Parafilético: táxons que excluem um ou mais descendentes de um ancestral comum;
•Polifilético: descendentes de mais de uma linha ancestral;
•Caracteres homólogos: origem comum mas não necessariamente uma função comum;
•Caracteres análogos: origem diferente e função comum;
•O método tradicional de classificação é baseado em morfologia/anatomia externa;
•O método clássico é baseado em filogenia (buscando a relação entre os organismos, formando um cladograma com hipóteses de sequências de ramificações);
•Princípio da parcimônia: um cladograma deve ser construído de modo mais simples e eficiente para melhor visualização da relação entre os organismos;
SISTEMÁTICA MOLECULAR
• Compara organismos pelo gene, sequência de aminoácidos em proteínas e nucleotídeos nos ácidos nucleicos;
• A comparação de sequências de aminoácidos serve como um relógio molecular (mostra a velocidade que a proteína compartilhada por vários táxons se modificou ao longo do tempo, indicando, aproximadamente, quando se divergiram a partir de um ancestral comum);
• Esses estudos moleculares indicam que organismos procariotos e eucariotos compartilharam um ancestral comum há 2 bilhões de anos;
ORIGEM DOS EUCARIOTOS
•Endossimbiose em série;
•Célula hospedeira provavelmente era uma heterótrofa e sem parede celular;
•Membranas intracelulares formadas a partir da membrana plasmática e gradualmente formaram os compartimentos celulares e o núcleo;
REINO PROTISTA
•Protozoários (heterótrofos) e algas (autótrofas);
•Reprodução por divisão celular e por processo sexuado;
•Mobilidade por flagelos, cílios, movimentos amebóides ou, até mesmo, se mostram como organismos fixos;
•Reino parafilético, constituído por um conjunto heterogêneo de eucariotos uni e pluricelulares;
REINO FUNGI
•Filamentosos, imóveis, sem plastídeos e sem pigmentos fotossintetizantes;
•Absorvem nutrientes de organismos vivos e mortos;
•Parede celular com quitina;
•Reprodução por processos sexuados e assexuados;
REINO VEGETAL
•3 filos de briófitas (musgos, hepáticas e antóceros) e 9 filos de plantas vasculares;
•Organismos fotossintetizantes adaptados à vida terrestre;
•Seus ancestrais eram algas verdes especializadas;
•Multicelulares com presença de parede (celulose) e vacúolos;
•Autótrofas (grande maioria) mas uma minoria heterótrofa existe;
•Reprodução sexuada com ciclos de alternância de gerações diploide e haploide;
REINO ANIMAL
•Multicelulares, células sem parede, sem plastídios e sem pigmentos fotossintetizantes;
•Nutrição por ingestão, absorção;
•Maior nível de complexidade de organização e diferenciação de tecidos;
•Mobilidade por fibrilas contráteis;
•Reprodução predominantemente sexuada;

Raven, P.H. Evert, R.F., Eichhorn, S.E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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