Anticoncepcional masculino: como funcionaria?
- Isabella Bertoleti

- 27 de out.
- 1 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo bem? Hoje falaremos sobre um assunto muito interessante e que, a cada dia, está mais próximo de se tornar realidade: o anticoncepcional masculino.
Há anos, o anticoncepcional feminino faz parte da rotina de muitas mulheres, oferecendo uma forma eficaz de prevenir a gravidez e permitir o controle da fertilidade. No entanto, o anticoncepcional masculino é uma alternativa que vem sendo estudada e poderia equilibrar a responsabilidade pela contracepção entre homens e mulheres.
Na mulher, sabemos que o anticoncepcional atua, muitas vezes, impedindo a ovulação. Nos homens, a combinação de testosterona e progestina trabalhariam em conjunto para reduzir a produção de espermatozoides nos testículos, porém, de forma a não interferir na libido ou no desejo sexual.
Outra abordagem, agora, não hormonal, seria através de uma substância chamada RISUG (Reversible Inhibition of Sperm Under Guidance) que atua como um gel bloqueador, sendo injetado nos canais deferentes (por onde passam os espermatozoides), a fim que eles não sejam liberados na ejaculação.
Todas essas alternativas ainda estão em fases de teste e enfrentam desafios significativos, como de eficiência e segurança, tal qual a aceitação e aderência pelos homens.
Em suma, o anticoncepcional masculino representa um avanço importante na igualdade contraceptiva, permitindo que homens possam participar de forma mais ativa no controle da fertilidade. Embora ainda em desenvolvimento, a promessa de um método seguro, eficaz e reversível abre novas possibilidades para casais que buscam alternativas para o planejamento familiar. Quando o anticoncepcional masculino finalmente chegar ao mercado, ele poderá revolucionar a maneira como pensamos sobre contracepção, promovendo uma nova era de responsabilidade compartilhada.







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