Aumento de glicose no sangue em momentos de estresse: por que acontece?
- Isabella Bertoleti

- 15 de set.
- 2 min de leitura
Bom dia, biologuínhos, tudo bem? Todos nós já passamos por momentos da vida em que ficamos muito estressados, certo?!
O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadores. Porém, a influência do estresse sobre os níveis de glicose, isto é, os níveis de açúcar no sangue, é significativa e pode ter implicações para a saúde e bem-estar.
Quando estamos sob estresse, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol. A adrenalina, aumenta a frequência cardíaca e, consequentemente, a pressão arterial, enquanto o cortisol ajuda a fornecer energia a longo prazo. Ambos os hormônios promovem a liberação de glicose pelo fígado, que mantém essa molécula armazenada na forma de glicogênio. Essa liberação se dá pois o corpo entende que está em uma situação que precisa que o mesmo dedique maior energia – energia essa que é produzida através da glicose.
Já o cortisol, por sua vez, pode reduzir a eficácia da insulina, hormônio responsável por auxiliar as células a absorver a glicose do sangue. Essa resistência à insulina significa que, mesmo com níveis elevados de glicose, as células podem não conseguir utilizá-la adequadamente, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.
A longo prazo, esses efeitos podem desenvolver diabetes tipo 2, além de problemas cardíacos.
Em suma, O estresse pode ter um impacto significativo nos níveis de glicose no sangue, ativando respostas hormonais que elevam a glicose e, em casos de estresse crônico, podem levar a sérios problemas de saúde. Compreender essa relação é essencial para implementar estratégias de manejo do estresse que promovam uma vida mais saudável e equilibrada.
A gestão do estresse não só beneficia a saúde mental, mas também desempenha um papel crucial na manutenção de níveis saudáveis de glicose no sangue.







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