Aurora boreal: por que está cada vez mais frequente?
- Isabella Bertoleti
- 21 de abr.
- 1 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo bem? Não é segredo que sou apaixonada por Aurora Boreal, até temos um post no blog falando sobre esse espetáculo natural, mas vocês já perceberam que, nos últimos tempos, está sendo cada vez mais frequente? Hoje vamos entender o porquê isso está acontecendo!
Basicamente, a principal causa das auroras boreais é a atividade solar – elas ocorrem quando partículas do Sol carregadas com prótons e elétrons interagem com a atmosfera da Terra. Quando essas partículas entram na atmosfera alta do planeta, elas colidem com átomos de oxigênio e nitrogênio, gerando luzes coloridas que vemos.
Estamos atualmente iniciando um período de máxima solar, em que explosões e ejeções de massa coronal do Sol são mais intensas. Esses eventos geram tempestades geomagnéticas mais fortes que provocam auroras mais intensas e visíveis em regiões mais distantes dos polos, como no norte da Europa, Canadá e, até mesmo, em estados localizados ao norte dos Estados Unidos.
Além disso, nosso campo magnético, que está em constante movimento e mudança, vem se enfraquecendo ao longo do tempo – fato que possibilita a entrada de partículas solares na atmosfera, aumentando a probabilidade de auroras até mesmo em latitudes mais baixas.
Por fim, alguns cientistas acreditam que as mudanças climáticas podem ter um impacto indireto na observação de auroras, já que as mudanças na atmosfera, como o aumento na frequência de nuvens de gelo em altas altitudes, podem interferir na maneira como vemos a luz das auroras. Ademais, com as mudanças climáticas influenciando o clima local em áreas polares, há um interesse crescente em estudar a relação entre a atmosfera da Terra e o comportamento das partículas solares.
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