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Cheiro de suor e genética: qual a relação?

Oi biologuínhos, tudo certo? Todos nós já vivenciamos aquela terrível experiência de, após um grande esforço ou um nervoso muito acentuado, ficarmos com mau-odor. Vocês já perceberam que algumas pessoas tem mais essa tendência de ter esse suor com cheiro forte, enquanto que outras podem suar ao máximo que, mesmo assim, não ficam com nenhum cheirinho?  Muitas vezes relacionamos esse fato com uma falta de higiene, mas, estudos mostram que esse cheirinho pode ter influência genética!

Antes de tudo, precisamos entender que o suor é essencial para controlar nossa temperatura corporal e é praticamente inodoro, já que é composto por água e sais. Porém, quando o suor entra em contato com as bactérias presentes na pele, ocorre a decomposição de compostos, gerando o cheirinho característico.

Certos genes determinam tanto a composição do suor, quanto a quantidade e o tipo de glândulas sudoríparas em nosso corpo. Inclusive, variações no gene ‘ABCC11’ são intimamente relacionadas a uma maior produção de compostos específicos que, quando são metabolizados pelas bactérias, produzem um cheiro mais forte. Algumas etnias expressam mais esse gene do que outras, justificando o porquê algumas apresentam um cheiro mais forte que outras.

Em suma, o cheiro de suor é muito mais do que um simples odor incômodo- ele é uma expressão direta da nossa genética. Ao entendermos como nossos genes influenciam o suor e seu odor, conseguimos compreender melhor a individualidade do corpo humano e o papel da herança genética em aspectos tão cotidianos.

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