COVID-19: Porque ainda temos a doença em circulação
- Isabella Bertoleti

- 4 de mar. de 2024
- 1 min de leitura
Bom dia, biologuínhos! Tudo bem?
Ano passado, em uma das minhas aulas sobre vacina, um dos meus alunos me questionou: ‘Professora, não era para a COVID já ter acabado? Meu pai pegou recentemente mesmo tomando vacina’ e desse diálogo me veio a ideia desse post.
Muitas pessoas ainda acreditam que a COVID precisaria ter acabado, sumido do mapa, sem nenhum caso recorrente – mas não é bem assim. Certamente vocês também conhecem o vírus da gripe, né? E mesmo com anos da vacina em circulação, todo ano ouvimos sobre pessoas que pegam gripe ou, até mesmo, nós ficamos gripados.
Quando o assunto é sobre vírus respiratórios e, principalmente, sobre uma doença cuja vacina não é obrigatória, nunca teremos a erradicação total da doença. É claro que quanto mais pessoas tomarem a vacina, menos o vírus circula e, consequentemente, teremos menos pessoas doentes.
Porém, considerando o contexto brasileiro em que a adesão a vacina têm sido cada vez mais prejudicada, principalmente, por razões políticas e fake news, a parcela não-vacinada acaba sendo responsável por manter o vírus em circulação (o que pode gerar novas variantes) e, infelizmente, esse vírus pode atingir até mesmo a população vacinada – que, felizmente, apresenta sintomas amenos e não têm complicações com a doença.







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