Estresse térmico: um perigo eminente
- Isabella Bertoleti

- 18 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Bom dia, biologuínhos! Tudo certo por aí? Com todas as mudanças climáticas atuais, se torna muito importante falar sobre um assunto: o estresse térmico.
O estresse térmico afeta tanto plantas quanto animais quando são expostos a condições extremas de temperatura que ultrapassam sua faixa de tolerância normal. Isso pode ocorrer em situações de calor intenso ou frio extremo. Nas plantas, temperaturas fora do normal podem resultar em danos celulares, inibição da fotossíntese, desidratação e alterações no metabolismo, levando a uma redução na produção e até mesmo à morte em casos extremos.
Nos animais, o estresse térmico interfere no metabolismo, causando impactos na respiração, digestão e em outros processos fisiológicos. A desidratação é uma preocupação, especialmente em ambientes com temperaturas elevadas. As mudanças comportamentais são comuns, com os animais buscando sombra, água ou ajustando seus padrões de atividade para lidar com o estresse térmico. Em situações mais extremas, pode ocorrer mortalidade e redução da fertilidade, e algumas espécies desenvolvem adaptações evolutivas para lidar com essas condições.
Além disso, ecossistemas aquáticos também são afetados pelo estresse térmico, causando alterações na distribuição de espécies, migração e reprodução de animais aquáticos. A adaptação genética, comportamental e fisiológica é crucial para que plantas e animais possam enfrentar variações térmicas em seus ambientes. Com o aumento das temperaturas globais decorrente das mudanças climáticas, a preocupação com o estresse térmico e suas implicações nos ecossistemas terrestres e aquáticos se intensifica.







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