Evolução
- Murillo Cunha
- 30 de nov. de 2015
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de jul. de 2020
Oi biologuínhos, tudo certo? No post de hoje falaremos sobre a evolução dos seres vivos, dando devido destaque para Charles Darwin, porém também comentando a ideia de outros cientistas e filósofos que também contribuíram.
O primeiro que temos que citar é Tales de Mileto: o filósofo acreditava que a água era o princípio unificador dos seres vivos, ou seja, que a vida tinha surgido a partir da água. Em sequência, temos Aristóteles que afirmava que as substâncias orgânicas podias surgir no meio inorgânico por metamorfose e ainda criou um sistema de classificação dos seres vivos que ia desde vermes mais simples até o homem.
Depois de muito tempo, no início do Renascimento, as ideias de Aristóteles foram utilizadas pela igreja, em que acreditavam que o número de espécies era fixo e imutável desde a criação. Essa teoria é chamada de fixismo. Muitos cientistas, não satisfeitos com essa ideia, sugeriram que os seres vivos poderiam sofrer transformações ao longo do tempo, chamando sua teoria de transformismo.
Não podemos falar de Darwin sem antes citar Lamarck: primeiro cientista que descreveu a importância da adaptação dos seres vivos ao meio ambiente. Resumindo seu trabalho, ele defendia a Lei do Uso e Desuso que basicamente afirma que quanto mais você usa um órgão ou um membro, mais ele se desenvolve e quanto menos você usa, mais ele atrofia. Outro ponto muito abordado por ele era a Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos que era uma continuação da lei anterior: todas as características desenvolvidas ou atrofiadas seriam passadas para os descendentes.
A teoria Lamarckista hoje em dia é considerada como incorreta pois, se assim fosse, nossa visão iria melhorando de acordo com que vamos envelhecendo e não é isso que acontece, né?!
Mas se você está pensando que Lamarck não serviu para nada, saiba que está muito errado! Lamarck excitou Darwin a realizar suas pesquisas.
Agora chegou o momento de falarmos do amado Charles Darwin: o cientista saiu em um navio que vinha até a América do Sul e seu objetivo era pesquisar a respeito da evolução. O local mais marcante para ele foi a Ilha de Galápagos, em que observou que as espécies podem sofrer variações dentro de uma mesma espécie. Darwin, após sua observação, descreveu que existe uma Seleção Natural em que os mais aptos sobrevivem e os menos aptos morrem. O meio seleciona as variações casuais, visando a adaptação dos seres ao meio.
Apesar dessas ideias incríveis, Darwin não conseguiu explicar como essas variações surgiram e como eram transmitidas aos descendentes, em que mais tarde, graças à Mendel, puderam concluir essa teoria formando o neodarwinismo. Tal teoria admite que as variações são produzidas por mutações gênicas: mudanças no número ou na estrutura dos cromossomos e recombinação genética).
Referência:
BIOLOGIA 2 - Coleção ANGLO- Ensino Médio.
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