Relógio biológico: como funciona?
- Isabella Bertoleti

- 22 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo certo? Com certeza você já ouviu falar sobre relógio biológico, seja para espécie humana ou para outra espécie do mundo. Mas vamos entender como ele funciona, com ênfase na espécie humana?
O relógio biológico é um sistema interno que regula os ciclos fisiológicos, comportamentais e bioquímicos em organismos vivos. Esse mecanismo é primariamente controlado pelo ritmo circadiano, um ciclo de aproximadamente 24 horas que exerce influência sobre uma variedade de processos biológicos. Localizado no hipotálamo, o núcleo supraquiasmático (NSQ) no cérebro desempenha um papel crucial ao ser sensível à luz e receber informações sobre os ciclos dia-noite dos olhos.
A luz, especialmente a luz natural durante o dia, desempenha um papel vital como um sinal externo para sincronizar o ritmo circadiano. Os receptores sensíveis à luz nos olhos transmitem sinais para o NSQ, indicando se é dia ou noite. A glândula pineal, também no cérebro, é responsável pela produção de melatonina, um hormônio associado ao ritmo circadiano que regula o sono. A produção de melatonina aumenta durante a noite em resposta à escuridão e diminui pela manhã quando expostos à luz.
O NSQ, ao receber informações sobre a luz e a escuridão, coordena uma diversidade de processos biológicos ao longo do dia, abrangendo a temperatura corporal, a liberação de hormônios, a atividade cerebral e os padrões de sono-vigília. O relógio biológico também envolve uma intrincada rede de genes "relógio" que regulam os ritmos circadianos, controlando a produção de proteínas em um ciclo regular e influenciando processos celulares e metabólicos.
Para além da luz, fatores como alimentação, exercício e temperatura ambiente também exercem influência sobre o relógio biológico, auxiliando na sincronização dos ritmos internos do corpo com o ambiente externo. A manutenção de um relógio biológico saudável é essencial para a regulação adequada das funções corporais, sendo que desregulações no ritmo circadiano têm sido associadas a diversos distúrbios e impactos negativos na saúde.







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