Chip da beleza: o quanto pode custar a sua saúde?
- Isabella Bertoleti
- 28 de abr.
- 1 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo bem? Nos últimos anos, vimos uma massiva divulgação do ‘chip da beleza’ por parte das influencers, prática essa que promete benefícios relacionados ao controle da qualidade da pele, controle de peso e, até mesmo, aumento da libido. Tal ‘chip’ é implantado na superfície da pele, sendo uma carga de hormônios, geralmente contendo testosterona ou estradiol, que é liberada de maneira contínua no organismo.
Esse chip e essa prática já haviam sido utilizada em outros momentos pela área médica para terapias hormonais, sendo originalmente desenvolvido para outros fins além do estético, gerando consequências preocupantes para aqueles que utilizam sem necessidade.
Dentre os riscos, temos desequilíbrios hormonais, já que o chip libera hormônios que o corpo já produz, podendo gerar uma superdosagem hormonal, além do aumento de risco de problemas cardiovasculares, principalmente por conta da testosterona que aumenta os riscos de condições como hipertensão, infarto e trombose.
A saúde reprodutiva também é impactada, já que essa superdosagem de hormônios pode causar distúrbios menstruais, perda de fertilidade e, até mesmo, a atrofia dos ovários.
Embora o chip da beleza pareça uma solução rápida e eficaz para quem busca melhorar a aparência, os riscos associados custam muito caro. A manipulação hormonal, se necessária, deve ser feita com extrema cautela e somente sob supervisão médica.
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