Remédios? Não! Genes para curar e tratar doenças
- Isabella Bertoleti

- 30 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo certinho por ai? Com o avanço da tecnologia, temos também a criação de muitos medicamentos para as mais inúmeras doenças. E, com muito estudo e dedicação, hoje é possível utilizar genes para realizar o tratamento de doenças. Vamos entender como?!
A aplicação de abordagens genéticas para tratar e potencialmente curar doenças é uma área crescente na medicina conhecida como terapia gênica. Essa abordagem envolve a manipulação do material genético nas células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças. Existem várias maneiras de explorar os genes no contexto do tratamento de doenças.
Para começar, a terapia gênica é aplicada em doenças genéticas hereditárias, nas quais mutações específicas nos genes resultam em condições médicas. A proposta é corrigir essas mutações introduzindo cópias funcionais do gene afetado nas células. Isso inclui condições como fibrose cística, distrofia muscular e anemia falciforme.
Outra abordagem inovadora é a edição de genes, que utiliza tecnologias como CRISPR-Cas9 para realizar modificações precisas no DNA. Isso pode ser usado para corrigir mutações genéticas, desativar genes defeituosos ou introduzir genes terapêuticos, oferecendo potenciais tratamentos para doenças genéticas e até mesmo condições complexas como câncer.
A imunoterapia é uma estratégia que fortalece o sistema imunológico para combater doenças, como o câncer. Pode envolver a modificação de células imunológicas para atacar especificamente células cancerosas ou a introdução de genes que aprimoram a resposta imune.
As vacinas de RNA mensageiro (mRNA), exemplificadas pelas vacinas contra a COVID-19, são uma aplicação inovadora da manipulação genética para a prevenção de infecções, aproveitando a capacidade do RNA mensageiro de instruir as células a produzirem proteínas específicas.
No contexto de doenças degenerativas, como a doença de Huntington, estão sendo exploradas abordagens para reduzir a expressão de genes tóxicos ou introduzir genes protetores para células nervosas.
Além disso, a terapia gênica é investigada para tratar condições cardíacas, como a introdução de genes que promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos em áreas afetadas por doenças cardiovasculares.
Apesar dos avanços emocionantes, é importante destacar que a terapia gênica está em estágios iniciais de desenvolvimento e enfrenta desafios significativos, incluindo considerações éticas, questões de segurança e a necessidade de avaliações a longo prazo de sua eficácia. Contudo, esses desenvolvimentos promissores oferecem esperança para a criação de tratamentos inovadores e personalizados para diversas doenças.







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