Os principais acordos climáticos globais
- Isabella Bertoleti
- há 7 dias
- 2 min de leitura
Oi biologuínhos, tudo bem? Vocês já ouviram falar sobre os acordos climáticos globais?
Os acordos climáticos globais representam o esforço coletivo das nações para combater as mudanças climáticas e proteger o planeta. Desde a década de 1990, quando se consolidou a percepção da gravidade do aquecimento global, diversos acordos e tratados foram firmados com o objetivo de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, limitar o aumento da temperatura global e promover um desenvolvimento mais sustentável.
Em 1997 ocorreu o primeiro grande acordo, o Protocolo de Kyoto, que estabeleceu metas de redução de gases do efeito estufa. Apesar de ter sido assinado em 1997, só entrou em vigor em 2005, o protocolo obrigava 37 países industrializados a reduzir suas emissões em cerca de 5% em relação aos níveis de 1990. Além disso, o protocolo introduziu o conceito de créditos de carbono, permitindo que países com excesso de emissões pudessem compensá-las investindo em projetos de redução de emissões em outras partes do mundo. Embora o avanço significativo, o protocolo de Kyoto enfrentou dificuldades devido à ausência dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de carbono.
Em 2015, 196 assinaram o Acordo de Paris, que estabeleceu um objetivo global: limitar o aumento da temperatura média global a 2ºC, com esforços para não ultrapassar 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Embora não ofereça imposição de penalidades para os países que não cumprem as metas, o acordo depende da colaboração e da transparência entre as nações.
Ainda em 2015, a Agenda 2030, adotada pela ONU, propôs os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estabelecem metas para áreas como a erradicação da pobreza, saúde, educação e meio ambiente, não sendo um acordo exclusivamente climático. A ODS 13, em específico, foca na ação climática, incentivando os países a tomarem medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.
Durante a COP26, em 2021, em Glasgow, os países concordaram em acelerar a transição para fontes de energia limpa e reduzir o uso de carvão, um dos maiores responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa.
Esse pacto reforçou compromissos financeiros para apoiar países vulneráveis e incluiu um apelo para que as nações revisem e fortaleçam suas ações.
Embora os acordos climáticos representem um avanço, eles enfrentam desafios, como o financiamento insuficiente e as dificuldades para garantir que os países cumpram suas metas. No entanto, esses tratados são fundamentais para unir os esforços globais e incentivar ações concretas para frear o aquecimento global e mitigar seus impactos.
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